Eu diria que as palavras são uma criação do diabo. Elas seduzem. Elas enganam. Elas convencem. Elas explicam mais do que devem. São usadas com um sorriso nos lábios ou com lágrimas nos olhos. Nem sempre as palavras são verdadeiras. Mas sempre cumprem sua missão. Poucos mísseis têm a precisão das palavras. Poucas armas são mais perigosas.De todas as coisa belas, a mais bela aos meus olhos...é a palavra. Nas línguas que eu sei, elas fascinam.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Diego
“Quis desistir de nós dois. Não por falta de amor, pelo contrário, era amor demais, seria injusto tanto amor ser jogado no lixo. Eu tinha muitos motivos para jogar tudo para o alto, mesmo que ir embora doesse muito mais do que ficar, mas eu sabia que se eu ficasse, algum tempo mais tarde, a dor seria infinitamente maior, os motivos para eu ficar eram tão poucos, era tão iminente que eu sairia mais uma vez machucada dessa história. Um dos poucos motivos para eu ficar eram o meu amor por você e a pequena esperança que me resta de um dia estarmos juntos… E vejam só, eu ainda estou aqui. Não sei mais se chamo isso de amor, ou de loucura, só sei, que, estar ao seu lado, é a minha garantia de dias felizes, você se tornou o motivo da minha felicidade.”
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Sonhar
Sabe quando você consegue imaginar que um sonho é apenas um sonho e que nunca irá se realizar ?
Pois é, só depois de um tempo percebemos que tudo aquilo que queremos pode acontecer, mas e se for uma coisa que já teve chance de acontecer e não aconteceu por culpa nossa ?
Também percebemos que tudo que vai volta, e de um jeito melhor ainda, como se todas as esperanças que perdemos voltasse ainda mais forte. Agora pare pra pensar e imagine, sabe quando pensamos que nunca mais iremos ser felizes de novo por um simples motivo? Ai chegamos a conclusão de que basta alguém abrir o seus olhos com um simples sorriso, um simples olhar ou até mesmo um gesto para conquistar a gente e nos fazer sentir felizes e fortes novamente.
Inevitável
“Daquele escuro e vazio sentimento, só sobraram os lamentos que o tempo não pôde apagar. Sobraram as lástimas dos erros cometidos, os lençóis amarrotados que ainda não tive coragem de arrumar. Sobrou o luto das lágrimas que morreram ao se quebrar em minha volta, e os gritos desafinados de minha alma trêmula sobre o sofá da sala, fria, encolhida pelos assombros de sua ausência. Do amor, restou-se a dor de não poder mais amar. Do mar, sobrou as praias desertas sem barcos para velejar. De mim, sobrou apenas o inevitável. O fim. O velho e desentendido destino de quem ama demais.”
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